Falo constantemente com pessoas. Uma coisa que tenho reparado é que na sua maioria, elas falam do passado e fundamentalmente de coisas que as desagradaram.
É angustiante ver que na grande maioria, os problemas do passado ainda estão vivos no presente. Este facto mostra que as pessoas não souberam solucionar os problemas e por isso, continuam a viver presas ao passado sem desfrutar do presente.
Foi a reflectir neste aspecto que recordei das palavras do apóstolo Paulo que dizia: “esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão adiante” (Fp 3.13). Que realidade extraordinária. Que lição de vida!
Sei que corro o risco de ouvir alguns afirmando que estou a forçar o texto de Paulo, mas penso que podemos aprender lições fabulosas com esta declaração. Mas, o que há de tão importante nela?
A primeira coisa que aprendo e procuro mostrar aos que3 estão agarrados ao passado é que devemos deixar o passado no passado. Paulo nos diz que esquece das coisas que ficam para trás. Não é apagar da memória. É simplesmente não sobrevalorizá-las. Elas não fazem parte do presente. Estão atrás e é lá que devem ficar. Elas não podem fazer parte do hoje.
É muito doloroso ver as pessoas acumularem situações do passado e fundamentalmente as negativas e por causa disto, ficam presas às mesmas e a sofrer por elas, como se estivessem acontecendo no momento presente. É fundamental que as pessoas compreendam que o passado deve ser deixado no passado. Ele precisa ficar lá atrás.
Tenho observado em minhas conversas que os que estão agarrados ao passado esquecem de aproveitar o presente. Deixam de ousar. Sendo assim, ouso afirmar que a declaração de Paulo nos ensina que se ficarmos agarrados ao passado seremos escravos do ontem. Não viveremos o hoje. Toda a vida será vivida na tentativa de modificar uma situação que não tem mais como ser mudada.
É penalizador ver que as pessoas que estão agarradas ao passado não aceitam desafios idênticos no presente aos que foram vividos no passado. Elas pensam que isto será destruidor. Estão com medo de ousar inicial algo similar ao que foi feito no passado, por que verão todas as feridas novamente. Não foram curadas. Por isso, o passado é presente e senhor delas e sendo assim, as pessoas rejeitam viver o presente com novas pessoas, num contexto totalmente distinto. Para estas pessoas, a situação e a mesa e por isso, na maioria das vezes boicotam tudo, numa tentativa de resolver o problema do passado, só que elas não percebem é que estão a destruir o presente e o futuro.
Outro aspecto que tenho procurado mostrar às pessoas com quem tenho falado, e que aprendo com esta declaração de Paulo é que ficar preso ao passado é viver na contra-mão da história. É procurar realizar o irrealizável. É tentar caminhar do melhor para o pior. Senão vejamos a declaração de Paulo na sua amplitude. Se olharmos para toda a sua declaração veremos que ele afirma que na frente está o prémio, a coroa da vitória. Ficar preso ao passado e querer regressar ao mesmo é rejeitar o melhor. É nadar contra a corrente e assim ficar completamente esgotado.
Quando converso com as pessoas, há mais uma coisa que lhes digo que é retirada da declaração de Paulo. O passado deve ficar para trás, pois se assim não for, não teremos uma visão correcta do futuro. É maravilhoso ver Paulo dizer isto. O homem está preso, olha para frente e contempla não a morte, mas a vida e a vitória sobre todas as coisas. Se ele ficasse preso ao passado, se estivesse desejando viver na contra-mão da história não poderia ter esta visão belíssima do futuro. Ele olha para o presente como uma situação transitória, que não se compara com o que está à sua frente.
Quando converso com as pessoas, há mais uma coisa que lhes digo que é retirada da declaração de Paulo. O passado deve ficar para trás, pois se assim não for, não teremos uma visão correcta do futuro. É maravilhoso ver Paulo dizer isto. O homem está preso, olha para frente e contempla não a morte, mas a vida e a vitória sobre todas as coisas. Se ele ficasse preso ao passado, se estivesse desejando viver na contra-mão da história não poderia ter esta visão belíssima do futuro. Ele olha para o presente como uma situação transitória, que não se compara com o que está à sua frente.
É fundamentado nesta visão que ele abre mão do passado. Ele vive o presente caminhando para frente, pois como se costuma dizer: “para frente é que se anda”. É isto mesmo, para frente é que se anda. Não podemos congelar o tempo. Não conseguimos voltar atrás. Não dá para ir na contra-mão da história. Sendo assim, deixe o passado para trás, enterre-o e siga em frente.
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