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A mostrar mensagens de julho 8, 2018

COMO DESTRUIR OS FILHOS

Filhos são um desafio. Eles são o grande investimento que alguém pode fazer. São a nossa continuidade e extensão do nosso ser. Filhos são um projeto de vida e para toda vida. O poeta Vinícius de Moraes escreveu: “Filhos... Filhos? Melhor não tê-los! Mas se não os temos Como sabê-los? Se não os temos Que de consulta Quanto silêncio Como os queremos!” [1] Filhos são desejados, sonhados e amados. Filhos são o maior investimento que podemos fazer, mas filhos são um desafio para cada um de nós. Pensando no poema de Vinícius vejo as declarações de Bauman (Bauman, 2006) que diz: “Os filhos estão entre as aquisições mais caras que o consumidor médio pode fazer ao longo de toda a sua vida. (…) ter filhos é, na nossa época, uma questão de decisão, não um acidente - o que aumenta   a ansiedade. Tê-los ou não é, comprovadamente, a decisão de maior alcance e com maiores consequências que existe e, portanto, também a mais angustiante e stressante. Ter filhos significa avali

DESTRUINDO AS RELAÇÕES

Somos seres sociais, criados para viver em comunidade. A nossa vida é relacional. Criamos laços e nos conectamos com as pessoas. Elas tornam-se importantes para nós, mas também reconhecemos que muitas relações se partem, são destruídas no percurso da vida. Entretanto, seria muito bom se pudéssemos viver, mesmo tendo divergências, sem que as relações fossem destruídas. O que faz com que nossas relações sejam destruídas? A primeira razão para que nossas relações sejam destruídas é querer fazer valer à nossa própria vontade, o nosso desejo. O que eu penso, o que eu digo e o que eu quero é o que conta e não interessa o que os outros pensam ou desejam. Vivemos uma realidade em que diz: “seja feita a minha vontade”. Esta mentalidade é destruidora de relacionamentos. Querer que sua vontade seja feita demonstra uma atitude egoísta. Sim, o egoísmo faz com que as relações sejam destruídas. Ela o faz porque não respeita o direito do outro. Na verdade, ela não respeita o outro e se, não