Quando a morte chegar Quando a morte chegar, há de me encontrar de braços abertos. Talvez eu esteja fragilizado, desgastado pelo tempo ou quem sabe acamado, não sei, mas uma coisa tenho certeza, ela vai chegar e será aceita, até porque chegará na hora certa. Se assim é, devemos voltar a falar sobre ela, pois o “progresso tendeu inevitavelmente a marginalizar a morte.” (Grillo, 2016). Não desejo evitar falar sobre ela, até porque a morte nos ensina a viver. Quando a morte chegar, virá declarando que eu vivi e quero que ela chegue quando eu estiver rodeado por aqueles que me são importantes. Não quero que ela me encontre só. Walter Oswald (Osswald, 2013) diz: “Morrer sozinho, separado por cortinas dos companheiros de enfermaria, sem apoio nem consolo não pode ser considerado resposta ao desejo de uma boa morte.” Portanto, que quero que ela me encontre cercada por aqueles que eu amo e que me amam. Quero que seja estilo Jacó, abençoando filhos e depois recolhendo-se e partindo ...
Este blog retrata a história de vida deste caboclo. Há momentos de alegria e de tristeza. Sendo assim, os textos espelham o que me vai na alma. Este blog fala de graça e da graça da vida.