Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de outubro 9, 2011

OBRIGADO POR ME OUVIR

Minha memória é musical. Eu necessito da música para poder recordar eventos. Preciso de música para reflectir. Tenho necessidade de ficar no meu canto quieto, quase que num processo de ruminação para buscar respostas às minhas perguntas e também para encontrar respostas aos dilemas que são apresentados por amigos ou outras pessoas. Estes dias, vi alguém desejando desabafar. Alguém que estava em sofrimento e não tinha ninguém que o ouvisse. Estive ponderando os porquês não se ter alguém para desabafar. Encontrei algumas respostas, mas não quis deixar de pensar nesta temática e lembrei-me da música de Sérgio Souto. Ele desabafa com um amigo. Os dois se encontram num bar e neste encontro há uma relação terapêutica. Há uma escuta activa. O sofredor mostra toda a sua realidade, como foi abandonado e diz que o que lhe resta são os amigos de bar. A mulher amada o deixou. Ele fala da sua tristeza e tem alguém para escutá-lo. A canção diz o seguinte: Falsa Alegria Sérgio Souto Puxa a cadeira e

QUERO SER COMO UMA CRIANÇA

Sou brasileiro, natural do Amazonas. No Brasil, hoje celebra-se o dia da criança. Aqui em Portugal é no dia 1 de Junho. É interessante pensar num dia assim. Quisera que todos os dias fossem dia da criança. Quisera que os adultos deixassem de ser tão adultos para poder viver como crianças. Não, não perdi a razão. Estou falando com muita razão, pois como afirmou Jostein Gaarder «o mundo ficou adulto demais». Como tal, perdeu a capacidade de se surpreender. A vida passou a ser uma mesmice e uma grande chatice. A rotina toma conta da vida e faz com que o ser humano perca a capacidade de se espantar e impressionar. Não quero o dia da criança. Quero que vivamos como crianças e deixemos de ser adultos. Deixemos as nossas picuinhas de lado. Abandonemos todo o orgulho e todo ressentimento. Quero de deixemos a mesmice e como crianças sejamos criativos. Inovemos e mesmo que tudo pareça o mesmo tenhamos a capacidade de sonhar com algo novo. Quero continuar criança e ser criança com a capacidade de

SEM MEDO DE SER FELIZ

O medo tem a capacidade nos paralisar. Ele mata os nossos sonhos. Tira-nos a resistência. Destrói a nossa alegria. Frustra-nos, não permite que vivamos tudo o que temos para viver. O medo é a grande muralha que se ergue. É a prisão que nos aliena das relações, da capacidade de ousar e criar. Ele mata-nos lentamente. Não permite que sigamos em frente. A verdade é que olho para minha própria vida e descubro que tenho medo. Ele paralisa-me. Faz com que eu me feche e não exponha as minhas ideias. Faz com que eu não viva com alegria. Ele me impede de amar e ser amado. Ele impede que eu seja tudo o que tenho que ser. Ele não permite que o amor flua em mim e através de mim até porque «o medo afasta o amor tão seguramente quanto o amor afasta o medo». Sendo assim, vou deixar que o amor prevaleça e rompa com o medo. Vou ousar seguir em frente. Não vou esconder meus temores, vou reconhecê-los, mas não me deixarei aprisionar por eles. Vou ter a coragem de enfrentá-los de confrontar-me com eles e