Sou natural de Manaus. Meus primeiros anos de vida foram vividos praticamente no centro da cidade. Vivia entre Ramos Ferreira com Visconde de Porto Alegre. Era o nº 1822 e nós o chamávamos de barranco, pois ficava no alto. Ali nunca me preocupei com a questão de ecologia, pois parecia que estava a viver numa quinta. Tínhamos muitas árvores. Não precisávamos comprar fruta, pois tínhamos ali e elas eram as melhores. Podíamos comer goiaba, abiu, jaca, pitomba, pitanga, graviola, ingá, caju, manga, jatobá, tudo ali ao alcance das nossas mãos. Também tínhamos animais. Lembro dos cães, galinhas, porcos e tudo mais. A criação interagia directamente connosco. Tudo era preservado.
Quando mudamos a situação mudou um pouco. Já não havia espaço para animais e fruteiras. Lembro-me que havia um mamãoeiro que nos dava excelentes mamões. Contudo, ali estávamos no Parque Dez e podíamos desfrutar do igarapé (braço de rio) e aproveitávamos para tomar banho e os mais aficionados aproveitavam para pescar. Naquele bairro convivíamos muito mais perto da natureza. Era algo extraordinário. Nunca pensei em estar longe dela e vir a me preocupar com a sua extinção.
O facto é que, enquanto criança e adolescente, sempre pensei que teríamos a natureza preservada e que nada nem ninguém teria coragem de destruí-la. Como eu estava enganado. Como era ingénuo ao pensar que o ser humano estava interessado em manter tudo como estava. Evoluir era preciso. Expandir e progredir era e é necessário e por isso, desmatar e destruir a natureza é o caminho normal e natural. Hoje estamos a colher as consequências do mal que fizemos e estamos a fazer ao nosso ecossistema. Como afirmou Francis A. Schaffer: “O horror e a feiura do homem moderno, em sua tecnologia e na sua vida individual, decorre do facto de fazer tudo o que deseja, desde que tenha condições para tanto, sem limitação alguma. Tudo quanto pode fazer, o faz. Dessa forma, ele está matando o mundo, a humanidade e a si mesmo.” Que tristeza!
Al gore, recebeu um prémio Nobel por lutar pela preservação do nosso planeta. Ele tem viajado a todos os lugares para mostrar os males que têm sido feitos em prol do desenvolvimento e da ganância humana. O que preocupa é ver tantas pessoas a lutarem pela preservação do nosso planeta e perceber que no meio dessa gente toda há poucos cristãos. Creio que não nos envolvemos muito nessa luta por pensarmos sempre no novo céu e na nova terra. Contudo, nos esquecemos que o Senhor nos criou e nos comissionou para sermos os guardadores desse mundo. O pecado fez com que o homem se tornasse inimigo da natureza, mas quando Jesus se manifestou e pagou o preço pela nossa redenção, Ele reconciliou consigo todas as coisas. O cristão deve viver numa relação de cuidado com a natureza, pois isso dá testemunho de que estamos reconciliados com o Senhor Jesus (Rm 8.19; Cl 1.15-17; 19-20).
Na adolescência nunca me preocupei com o ecossistema. Nunca pensei que chegaria o dia em que os governadores dos países se reuniriam em cimeiras para tratar sobre ecologia, mas o facto é que este dia chegou. Tenho consciência que essas cimeiras pouco ou nada de concreto fazem, mas é um começo. Mostra que a preocupação chegou nas pessoas que tomam decisões que afectam a todos. Contudo, a olhar para minha realidade, pensando no que tenho feito e até mesmo reflectindo no que a Palavra de Deus diz, como é que eu devo agir como cristão? Qual deve ser a atitude de um cristão diante do problema da ecologia?
Creio sinceramente que, como cristão, é meu dever não ser um destruidor. Enquanto cristão, devo entender que necessito tratar a natureza com respeito. Preciso preservá-la, pois ao preservá-la estou a preservar a mim próprio. Não somente isto, Jesus declarou que os seus discípulos são sal da terra e luz do mundo (Mt 5.13-16), é bom pensarmos que uma das funções implícitas dessa metáfora é a preservação e conservação do mundo. Sendo assim, como discípulo de Jesus eu terei cuidado com o mundo que me rodeia. Irei procurar preservar a natureza. Entretanto, isso é muito vago, sendo assim, de modo prático vou fazer o seguinte:
Vou reciclar o lixo.
Vou economizar energia. Não deixarei luzes acesas em locais vazios.
Vou economizar água. Não deixarei torneiras a pingar e a escorrer água desnecessariamente.
Vou utilizar material reciclado.
Vou ensinar meus filhos a importância de cuidarmos do nosso planeta.
Sei que isso parece muito pouco, mas é um começo. É a minha iniciativa, mas e se todos fizessem isso?Não irei esperar pelos outros, vou fazer a minha parte e peço a Deus para que nos mova para que todos juntos em obediência ao Senhor, cuidemos desse planeta que Ele nos concedeu.
Quando mudamos a situação mudou um pouco. Já não havia espaço para animais e fruteiras. Lembro-me que havia um mamãoeiro que nos dava excelentes mamões. Contudo, ali estávamos no Parque Dez e podíamos desfrutar do igarapé (braço de rio) e aproveitávamos para tomar banho e os mais aficionados aproveitavam para pescar. Naquele bairro convivíamos muito mais perto da natureza. Era algo extraordinário. Nunca pensei em estar longe dela e vir a me preocupar com a sua extinção.
O facto é que, enquanto criança e adolescente, sempre pensei que teríamos a natureza preservada e que nada nem ninguém teria coragem de destruí-la. Como eu estava enganado. Como era ingénuo ao pensar que o ser humano estava interessado em manter tudo como estava. Evoluir era preciso. Expandir e progredir era e é necessário e por isso, desmatar e destruir a natureza é o caminho normal e natural. Hoje estamos a colher as consequências do mal que fizemos e estamos a fazer ao nosso ecossistema. Como afirmou Francis A. Schaffer: “O horror e a feiura do homem moderno, em sua tecnologia e na sua vida individual, decorre do facto de fazer tudo o que deseja, desde que tenha condições para tanto, sem limitação alguma. Tudo quanto pode fazer, o faz. Dessa forma, ele está matando o mundo, a humanidade e a si mesmo.” Que tristeza!
Al gore, recebeu um prémio Nobel por lutar pela preservação do nosso planeta. Ele tem viajado a todos os lugares para mostrar os males que têm sido feitos em prol do desenvolvimento e da ganância humana. O que preocupa é ver tantas pessoas a lutarem pela preservação do nosso planeta e perceber que no meio dessa gente toda há poucos cristãos. Creio que não nos envolvemos muito nessa luta por pensarmos sempre no novo céu e na nova terra. Contudo, nos esquecemos que o Senhor nos criou e nos comissionou para sermos os guardadores desse mundo. O pecado fez com que o homem se tornasse inimigo da natureza, mas quando Jesus se manifestou e pagou o preço pela nossa redenção, Ele reconciliou consigo todas as coisas. O cristão deve viver numa relação de cuidado com a natureza, pois isso dá testemunho de que estamos reconciliados com o Senhor Jesus (Rm 8.19; Cl 1.15-17; 19-20).
Na adolescência nunca me preocupei com o ecossistema. Nunca pensei que chegaria o dia em que os governadores dos países se reuniriam em cimeiras para tratar sobre ecologia, mas o facto é que este dia chegou. Tenho consciência que essas cimeiras pouco ou nada de concreto fazem, mas é um começo. Mostra que a preocupação chegou nas pessoas que tomam decisões que afectam a todos. Contudo, a olhar para minha realidade, pensando no que tenho feito e até mesmo reflectindo no que a Palavra de Deus diz, como é que eu devo agir como cristão? Qual deve ser a atitude de um cristão diante do problema da ecologia?
Creio sinceramente que, como cristão, é meu dever não ser um destruidor. Enquanto cristão, devo entender que necessito tratar a natureza com respeito. Preciso preservá-la, pois ao preservá-la estou a preservar a mim próprio. Não somente isto, Jesus declarou que os seus discípulos são sal da terra e luz do mundo (Mt 5.13-16), é bom pensarmos que uma das funções implícitas dessa metáfora é a preservação e conservação do mundo. Sendo assim, como discípulo de Jesus eu terei cuidado com o mundo que me rodeia. Irei procurar preservar a natureza. Entretanto, isso é muito vago, sendo assim, de modo prático vou fazer o seguinte:
Vou reciclar o lixo.
Vou economizar energia. Não deixarei luzes acesas em locais vazios.
Vou economizar água. Não deixarei torneiras a pingar e a escorrer água desnecessariamente.
Vou utilizar material reciclado.
Vou ensinar meus filhos a importância de cuidarmos do nosso planeta.
Sei que isso parece muito pouco, mas é um começo. É a minha iniciativa, mas e se todos fizessem isso?Não irei esperar pelos outros, vou fazer a minha parte e peço a Deus para que nos mova para que todos juntos em obediência ao Senhor, cuidemos desse planeta que Ele nos concedeu.
Comentários