Chegou o momento que menos desejamos, mas que sabíamos que era inevitável. É a hora da despedida. É o momento do nosso regresso. É a coisa mais natural e normal da vida, mas a despedida traz consigo a saudade. Ela tem a capacidade de misturar a alegria e tristeza e assim mesmo transformar a dor vivida no momento em esperança do reencontro.
Despedida é isto mesmo. É despir-nos. É tirar algo que está em nós. É desnudar-nos daqueles que amamos. É ter que ir e a ida dilacera-nos o coração, mesmo que tenhamos consciência de que é a coisa mais normal do mundo.
A ida está envolta em emoção. É um momento de grande comoção. Aquela coisa que vem lá do fundo, que corta-nos a palavra, deixa-nos sem ar, sem vontade de falar. Despedida é ir nu. É regressar à normalidade da sua vida sem um pedaço de si mesmo.
Diz-nos a canção que quem parte leva saudade de alguém que fica chorando de dor. Em nosso caso, levamos a saudade, mas também ficamos a chorar de dor. Levamos cada um no coração, sofrendo por não ter verbalizado como deveríamos. Sofrendo e sentindo a saudade por não sabermos quando se dará o próximo encontro.
A hora da partida é hora de sofrimento. Ela acontece num breve momento, mas esta envolta na certeza de que não nos veremos por algum tempo. Par
Partir é quebrar. É separar o que está unido. É separar sem juntar, pois o outro tem que ir.
A partida abre-nos uma ferida. E toda ferida causa dor. E não adianta pensar que o tempo cura, pois isto não é verdade. Ele apenas nos ajudar e ensina a viver sem esse pedaço que nos foi arrancado.
A partida é uma certeza que trazemos desde o momento da chegada, mas quando nos deparamos com ela, a verdade é que desejamos ter mais um tempo com aqueles que tanto amamos e por amar tanto e tanto amar, muitas vezes na ânsia de demonstrar esse amor, acabamos por não saber o que dizer.
É hora da partida. É hora de ir, quebrado, machucado com o coração sangrando. É o momento de regressar, mas com a alma ferida e ela está ferida pelos que estão a ficar.
Sem palavras, com a garganta embargada. Na tentativa de controlar o incontrolável das emoções, lembro-me de Milton Nascimento e Fernado Brandt com a bela canção Encontro e Despedidas. Nesta eles olham para uma estação de trem, mas bem que podia ser um aeroporto. O que eles dizem é a pura verdade, senão veja:
Mande notícias
Do mundo de lá
Diz quem fica
Me dê um abraço
Venha me apertar
Tô chegando...
Coisa que gosto é poder partir
Sem ter planos
Melhor ainda é poder voltar
Quando quero...
Todos os dias é um vai-e-vem
A vida se repete na estação
Tem gente que chega prá ficar
Tem gente que vai
Prá nunca mais...
Tem gente que vem e quer voltar
Tem gente que vai, quer ficar
Tem gente que veio só olhar
Tem gente a sorrir e a chorar
E assim chegar e partir...
São só dois lados
Da mesma viagem
O trem que chega
É o mesmo trem
Da partida...
A hora do encontro
É também, despedida
A plataforma dessa estação
É a vida desse meu lugar
É a vida desse meu lugar
É a vida...
Lá lá Lá Lá Lá...
A hora do encontro
É também, despedida
A plataforma dessa estação
É a vida desse meu lugar
É a vida desse meu lugar
É a vida...
No meu caso não é o mesmo trem que seja e sim o mesmo avião, mas ele vem dizendo que a vida deve continuar e que o encontro da chega é o prenúncio da despedida.
Hoje é o dia da despedida. Infelizmente, hoje é o dia que nos faz sorrir e chorar. Sorrir de alegria pelos momentos que juntos passamos. Por ainda estarmos juntos a dialogar e a brincar, mas também é momento de chorar a dor da separação. Chorar por que um oceano irá estar diante de nós, mas também é momento de afirmar que a despedida é também o prenúncio da chegada, pois esta é a vida desse nosso lugar.
E como diz a canção de Chico: Vou voltar, sei que ainda vou voltar. Sendo assim, a despedida abre-nos a porta da esperança para este momento belo do reencontro.
Chegou o momento da despedida e nela, cabe-nos apenas dizer: Muito obrigado pelo amor demonstrado. Muito obrigado pelo afecto e por tudo que nos foi dado.
E como última palavra dizemos: Até breve!
Despedida é isto mesmo. É despir-nos. É tirar algo que está em nós. É desnudar-nos daqueles que amamos. É ter que ir e a ida dilacera-nos o coração, mesmo que tenhamos consciência de que é a coisa mais normal do mundo.
A ida está envolta em emoção. É um momento de grande comoção. Aquela coisa que vem lá do fundo, que corta-nos a palavra, deixa-nos sem ar, sem vontade de falar. Despedida é ir nu. É regressar à normalidade da sua vida sem um pedaço de si mesmo.
Diz-nos a canção que quem parte leva saudade de alguém que fica chorando de dor. Em nosso caso, levamos a saudade, mas também ficamos a chorar de dor. Levamos cada um no coração, sofrendo por não ter verbalizado como deveríamos. Sofrendo e sentindo a saudade por não sabermos quando se dará o próximo encontro.
A hora da partida é hora de sofrimento. Ela acontece num breve momento, mas esta envolta na certeza de que não nos veremos por algum tempo. Par
Partir é quebrar. É separar o que está unido. É separar sem juntar, pois o outro tem que ir.
A partida abre-nos uma ferida. E toda ferida causa dor. E não adianta pensar que o tempo cura, pois isto não é verdade. Ele apenas nos ajudar e ensina a viver sem esse pedaço que nos foi arrancado.
A partida é uma certeza que trazemos desde o momento da chegada, mas quando nos deparamos com ela, a verdade é que desejamos ter mais um tempo com aqueles que tanto amamos e por amar tanto e tanto amar, muitas vezes na ânsia de demonstrar esse amor, acabamos por não saber o que dizer.
É hora da partida. É hora de ir, quebrado, machucado com o coração sangrando. É o momento de regressar, mas com a alma ferida e ela está ferida pelos que estão a ficar.
Sem palavras, com a garganta embargada. Na tentativa de controlar o incontrolável das emoções, lembro-me de Milton Nascimento e Fernado Brandt com a bela canção Encontro e Despedidas. Nesta eles olham para uma estação de trem, mas bem que podia ser um aeroporto. O que eles dizem é a pura verdade, senão veja:
Mande notícias
Do mundo de lá
Diz quem fica
Me dê um abraço
Venha me apertar
Tô chegando...
Coisa que gosto é poder partir
Sem ter planos
Melhor ainda é poder voltar
Quando quero...
Todos os dias é um vai-e-vem
A vida se repete na estação
Tem gente que chega prá ficar
Tem gente que vai
Prá nunca mais...
Tem gente que vem e quer voltar
Tem gente que vai, quer ficar
Tem gente que veio só olhar
Tem gente a sorrir e a chorar
E assim chegar e partir...
São só dois lados
Da mesma viagem
O trem que chega
É o mesmo trem
Da partida...
A hora do encontro
É também, despedida
A plataforma dessa estação
É a vida desse meu lugar
É a vida desse meu lugar
É a vida...
Lá lá Lá Lá Lá...
A hora do encontro
É também, despedida
A plataforma dessa estação
É a vida desse meu lugar
É a vida desse meu lugar
É a vida...
No meu caso não é o mesmo trem que seja e sim o mesmo avião, mas ele vem dizendo que a vida deve continuar e que o encontro da chega é o prenúncio da despedida.
Hoje é o dia da despedida. Infelizmente, hoje é o dia que nos faz sorrir e chorar. Sorrir de alegria pelos momentos que juntos passamos. Por ainda estarmos juntos a dialogar e a brincar, mas também é momento de chorar a dor da separação. Chorar por que um oceano irá estar diante de nós, mas também é momento de afirmar que a despedida é também o prenúncio da chegada, pois esta é a vida desse nosso lugar.
E como diz a canção de Chico: Vou voltar, sei que ainda vou voltar. Sendo assim, a despedida abre-nos a porta da esperança para este momento belo do reencontro.
Chegou o momento da despedida e nela, cabe-nos apenas dizer: Muito obrigado pelo amor demonstrado. Muito obrigado pelo afecto e por tudo que nos foi dado.
E como última palavra dizemos: Até breve!
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