O tempo não pára. Os anos passam e passam muito rápido. E quando faço uma análise da minha vida percebo que muitos dos meus sonhos ficaram pelo caminho. Alguns foram deixados de lado, outros foram destruídos e tive que juntar os cacos e continuar com a vida.
É verdade, eu continuo um sonhador. Não abdico dos meus sonhos. Quero a utopia. Não abro mão da mudança, sou movido pela esperança e quero lutar pelo melhor. Sim, alimento a utopia dentro de mim. «Utopia não é o irrealizável, mas sim o que não foi realizado ainda.» Alimento em mim o desejo da realização e da mudança. Sou alimentado pelo sonho da transformação.
Eu não desisto de sonhar. Mesmo tendo sonhos despedaçados. Os cacos, eu os guardo e procuro transformá-los. Sigo em frente, buscando a força para recuperar e continuar com a vida. É preciso saber que: «Cada decepção, cada rejeição, cada sonho que não se realiza deixa uma ferida na alma de uma pessoa. Adversidades mais sérias – divórcio, luto, infertilidade, doenças incapacitantes, desemprego – deixam cicatrizes permanentes. Pequenas decepções – ser ignorado numa promoção, ter um amigo próximo que de repente está demasiado ocupado para encontrar tempo para si – deixam feridas mais pequenas, mas que ainda assim são feridas.» Feridas devem ser tratadas, cuidadas e saradas.
Uma das formas de curar-me é sonhando. Não desistindo da vida. Neste aspecto gosto de José, que apesar de todas as tragédias de sua vida, mesmo reconhecendo que o que lhe acontecia era injusto, não desistiu da vida. Ele ousou viver e transformar tanto a sua história como a dos que o rodeavam. Ele foi a mudança que deseja ver no mundo. E só o foi porque não desistiu de sonhar e lutar por seus sonhos.
Eu sonho e não desisto dos meus sonhos. Sonho porque o sonho comanda a vida como afirma o grande poeta António Gedeão (Pseudónimo de Rómulo de Carvalho) no seu belo poema Pedra Filosofal. A poesia diz:
Eles não sabem que o sonho
É uma constante da vida
Tão concreta e definida
Como outra coisa qualquer,
Como esta pedra cinzenta
Em que me sento e descanso,
Como este ribeiro manso
Em serenos sobressaltos,
Como estes pinheiros altos
Que em verde e oiro se agitam,
Como estas aves que gritam
Em bebedeiras de azul.
Eles não sabem que o sonho
É vinho, é espuma, é fermento,
Bichinho álacre e sedento,
De focinho pontiagudo,
Que fossa através de tudo
Num perpétuo movimento.
Eles não sabem que o sonho
É tela, é cor, é pincel,
Base, fuste, capitel,
Arco em ogiva, vitral,
Pináculo de catedral,
Contraponto, sinfonia,
Máscara grega, magia,
Que é retorta de alquimista,
Mapa do mundo distante,
Rosa-dos-ventos, Infante,
Caravela quinhentista,
Que é cabo da Boa Esperança,
Ouro, canela, marfim,
Florete de espadachim,
Bastidor, passo de dança,
Colombina e Arlequim,
Passarola voadora,
Pára-raios, locomotiva,
Barco de proa festiva,
Alto-forno, geradora,
Cisão do átomo, radar,
Ultra-som, televisão,
Desembarque em foguetão
Na superfície lunar.
Eles não sabem, nem sonham,
Que o sonho comanda a vida,
Que sempre que um homem sonha
O mundo pula e avança
Como bola colorida
Entre as mãos de uma criança.
O sonho comanda a vida e eu ouso viver e na vida sonhar e ser comando pelo sonho de dias melhores, mesmo que tenha que enfrentar as lutas e decepções que apareçam pelo caminho.
Quero sonhar e ousar sonhar o sonho possível. Não quero o sonho impossível. Tenho consciência de que a vida é dura, mas eu quero estar aqui para enfrentá-la. Quero continuar lutando. No meio das decepções, das pequenas e grandes tragédias eu ouso continuar. Eu não desisto de sonhar e não desisto porque: «Eu aprendi como a vida poder ser dolorosa mais quero viver mais porque há imensas coisas boas na vida e eu não as quero perder.» Tenho muito para realizar, ainda tenho muito para fazer e tenho sonhos por realizar e não abro mão dos mesmos.
O tempo não pára. Hoje estou mais velho e comigo carrego pedaços de sonhos que não se realizaram. Trago cicatrizes de feridas que foram abertas, mas também alimento a esperança de ver dias melhores. Tal e qual José continuo sonhando e desejando ser a mudança e ver a mudança em mim e à minha volta.
O sonho comanda a vida. Sendo assim, «Quero que as pessoas ousem sonhar, que sejam suficientemente corajosas para sonhar mesmo quando se apercebem que muitos dos nossos sonhos não se irão concretizar. Sonhar é imaginar um mundo e uma vida melhor do que aquela que conhecemos agora.» Sonhar é o primeiro passo para a mudança. Portanto, não desista dos seus sonhos. Ouse sonhar!
É verdade, eu continuo um sonhador. Não abdico dos meus sonhos. Quero a utopia. Não abro mão da mudança, sou movido pela esperança e quero lutar pelo melhor. Sim, alimento a utopia dentro de mim. «Utopia não é o irrealizável, mas sim o que não foi realizado ainda.» Alimento em mim o desejo da realização e da mudança. Sou alimentado pelo sonho da transformação.
Eu não desisto de sonhar. Mesmo tendo sonhos despedaçados. Os cacos, eu os guardo e procuro transformá-los. Sigo em frente, buscando a força para recuperar e continuar com a vida. É preciso saber que: «Cada decepção, cada rejeição, cada sonho que não se realiza deixa uma ferida na alma de uma pessoa. Adversidades mais sérias – divórcio, luto, infertilidade, doenças incapacitantes, desemprego – deixam cicatrizes permanentes. Pequenas decepções – ser ignorado numa promoção, ter um amigo próximo que de repente está demasiado ocupado para encontrar tempo para si – deixam feridas mais pequenas, mas que ainda assim são feridas.» Feridas devem ser tratadas, cuidadas e saradas.
Uma das formas de curar-me é sonhando. Não desistindo da vida. Neste aspecto gosto de José, que apesar de todas as tragédias de sua vida, mesmo reconhecendo que o que lhe acontecia era injusto, não desistiu da vida. Ele ousou viver e transformar tanto a sua história como a dos que o rodeavam. Ele foi a mudança que deseja ver no mundo. E só o foi porque não desistiu de sonhar e lutar por seus sonhos.
Eu sonho e não desisto dos meus sonhos. Sonho porque o sonho comanda a vida como afirma o grande poeta António Gedeão (Pseudónimo de Rómulo de Carvalho) no seu belo poema Pedra Filosofal. A poesia diz:
Eles não sabem que o sonho
É uma constante da vida
Tão concreta e definida
Como outra coisa qualquer,
Como esta pedra cinzenta
Em que me sento e descanso,
Como este ribeiro manso
Em serenos sobressaltos,
Como estes pinheiros altos
Que em verde e oiro se agitam,
Como estas aves que gritam
Em bebedeiras de azul.
Eles não sabem que o sonho
É vinho, é espuma, é fermento,
Bichinho álacre e sedento,
De focinho pontiagudo,
Que fossa através de tudo
Num perpétuo movimento.
Eles não sabem que o sonho
É tela, é cor, é pincel,
Base, fuste, capitel,
Arco em ogiva, vitral,
Pináculo de catedral,
Contraponto, sinfonia,
Máscara grega, magia,
Que é retorta de alquimista,
Mapa do mundo distante,
Rosa-dos-ventos, Infante,
Caravela quinhentista,
Que é cabo da Boa Esperança,
Ouro, canela, marfim,
Florete de espadachim,
Bastidor, passo de dança,
Colombina e Arlequim,
Passarola voadora,
Pára-raios, locomotiva,
Barco de proa festiva,
Alto-forno, geradora,
Cisão do átomo, radar,
Ultra-som, televisão,
Desembarque em foguetão
Na superfície lunar.
Eles não sabem, nem sonham,
Que o sonho comanda a vida,
Que sempre que um homem sonha
O mundo pula e avança
Como bola colorida
Entre as mãos de uma criança.
O sonho comanda a vida e eu ouso viver e na vida sonhar e ser comando pelo sonho de dias melhores, mesmo que tenha que enfrentar as lutas e decepções que apareçam pelo caminho.
Quero sonhar e ousar sonhar o sonho possível. Não quero o sonho impossível. Tenho consciência de que a vida é dura, mas eu quero estar aqui para enfrentá-la. Quero continuar lutando. No meio das decepções, das pequenas e grandes tragédias eu ouso continuar. Eu não desisto de sonhar e não desisto porque: «Eu aprendi como a vida poder ser dolorosa mais quero viver mais porque há imensas coisas boas na vida e eu não as quero perder.» Tenho muito para realizar, ainda tenho muito para fazer e tenho sonhos por realizar e não abro mão dos mesmos.
O tempo não pára. Hoje estou mais velho e comigo carrego pedaços de sonhos que não se realizaram. Trago cicatrizes de feridas que foram abertas, mas também alimento a esperança de ver dias melhores. Tal e qual José continuo sonhando e desejando ser a mudança e ver a mudança em mim e à minha volta.
O sonho comanda a vida. Sendo assim, «Quero que as pessoas ousem sonhar, que sejam suficientemente corajosas para sonhar mesmo quando se apercebem que muitos dos nossos sonhos não se irão concretizar. Sonhar é imaginar um mundo e uma vida melhor do que aquela que conhecemos agora.» Sonhar é o primeiro passo para a mudança. Portanto, não desista dos seus sonhos. Ouse sonhar!
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