Acordo na madrugada, a garganta está seca. Já não estou acostumado a dormir com ar condicionado. Não sabia o que era ficar com esta sensação de secura na boca.
Levanto-me, dirijo-me até a cozinha para beber um pouco de água e é neste momento que sou envolvido pela mais linda das sinfonias. Os pássaros todas a cantar, cada um com seu canto suave e belo. Eles exaltam o Criador, pelo seu cuidado e protecção. Recordei das palavras de Jesus que se tornaram imortais no evangelho de Mateus que diz: “Olhai para as aves do céu, que não semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?” (Mt 6.26). Os pássaros exultam o sustento diário que é provido pelo Senhor. Eu fico vislumbrado, porque já não estou acostumado ao canto dos pássaros amazónicos.
Na realidade, esta sinfonia de louvor, realizada pelos pássaros demonstra aquilo que o salmista havia escrito “Até o pardal encontrou casa, e andorinha ninho para si e para sua prole, junto dos teus altares, Senhor dos Exércitos, Rei meu e Deus meu.” (Sl 84.3). Pássaros fazem seus altares nas copas das árvores. São livres e adoram a Deus livremente sem ficarem aprisionados a quaisquer tipos de rótulos. Eles louvam e agradecem pela providência divina e louvam a Deus por saberem quem Deus é e por reconhecerem o cuidado divino. É com esta mesma liberdade que devemos adorar a Deus. Foi isto que Jesus disse a samaritana: “Deus é espírito e os que o adoram devem fazê-lo no Espírito e em verdade.” (Jo 4.24). Livres das amarras e tradições religiosas. Livres dos preconceitos e das regras que engessam o adorador e não permitem que haja uma manifestação livre daquele que deseja expressar sua adoração a Deus.
A sede que me invadiu foi a melhor coisa que podia ter me acontecido, pois tive a oportunidade de ouvir a melhor das sinfonias. Minha alma ficou repleta de alegria. Deliciei-me ao som da passarada. Saboreei aquele momento único, reconhecendo que as coisas mais belas da vida não se encontram em grandes construções, não se acham nas grandes elucubrações filosóficas, mas sim nas coisas simples que Deus criou. “Olhai”, contemplai as coisas que a natureza apresenta e desfrutai da beleza que ela apresenta e aprendei com os pássaros a louvar a Deus.
Olhe para as flores e rosas e veja que na beleza e simplicidade delas, há a oportunidade de aprender a grande lição da existência humana. Quando olhamos para a criação com os olhos de ver, com este desejo contemplativo verdadeiro, reconhecemos o agir de Deus e a louvar a Deus.
A sede me invadiu. Levantei para tomar água. E como diz Erri de Luca: “As águas como as palavras caem e em grande parte se perdem no mar da terra. Jesus quer que as suas palavras sejam como águas correntes, ditas e pensadas para que se espalhem. E sabe-se lá quantas se perderam, escutadas e esquecidas. Não quis escrever nada, não quis secretários que tomassem apontamentos. Quem podia, retinha na mente. Não desejava fechar a água numa gaiola. Jesus sabia que as palavras ditas valem mais do que as escritas, como a música executada, mais do que a partitura que a fixa.” Na minha sede, a água escorreu pela garganta matando-me a sede, mas mais do que isto, ela deu-me o prazer de ouvir a mais bela de todas as sinfonias e só me foi possível ter o privilégio de ouvi-la porque os pássaros como a água não estavam engaiolados.
A sinfonia para ser bela deve ser tocada e ouvida com prazer. Eu desfrutei da beleza do canto dos pássaros, mas eles exultavam pela liberdade e providência do Criador para com eles.
A garganta estava seca, mas os ouvidos bem abertos. A sede era imensa, mas, a água correu livre e enquanto ela escorria garganta abaixo. O ouvido desfrutava da música que vinha livre e livremente me invadia todo o ser e enquanto isto acontecia, eu agradecia a Deus e louvava-o pelo seu cuidado e protecção.
Levanto-me, dirijo-me até a cozinha para beber um pouco de água e é neste momento que sou envolvido pela mais linda das sinfonias. Os pássaros todas a cantar, cada um com seu canto suave e belo. Eles exaltam o Criador, pelo seu cuidado e protecção. Recordei das palavras de Jesus que se tornaram imortais no evangelho de Mateus que diz: “Olhai para as aves do céu, que não semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?” (Mt 6.26). Os pássaros exultam o sustento diário que é provido pelo Senhor. Eu fico vislumbrado, porque já não estou acostumado ao canto dos pássaros amazónicos.
Na realidade, esta sinfonia de louvor, realizada pelos pássaros demonstra aquilo que o salmista havia escrito “Até o pardal encontrou casa, e andorinha ninho para si e para sua prole, junto dos teus altares, Senhor dos Exércitos, Rei meu e Deus meu.” (Sl 84.3). Pássaros fazem seus altares nas copas das árvores. São livres e adoram a Deus livremente sem ficarem aprisionados a quaisquer tipos de rótulos. Eles louvam e agradecem pela providência divina e louvam a Deus por saberem quem Deus é e por reconhecerem o cuidado divino. É com esta mesma liberdade que devemos adorar a Deus. Foi isto que Jesus disse a samaritana: “Deus é espírito e os que o adoram devem fazê-lo no Espírito e em verdade.” (Jo 4.24). Livres das amarras e tradições religiosas. Livres dos preconceitos e das regras que engessam o adorador e não permitem que haja uma manifestação livre daquele que deseja expressar sua adoração a Deus.
A sede que me invadiu foi a melhor coisa que podia ter me acontecido, pois tive a oportunidade de ouvir a melhor das sinfonias. Minha alma ficou repleta de alegria. Deliciei-me ao som da passarada. Saboreei aquele momento único, reconhecendo que as coisas mais belas da vida não se encontram em grandes construções, não se acham nas grandes elucubrações filosóficas, mas sim nas coisas simples que Deus criou. “Olhai”, contemplai as coisas que a natureza apresenta e desfrutai da beleza que ela apresenta e aprendei com os pássaros a louvar a Deus.
Olhe para as flores e rosas e veja que na beleza e simplicidade delas, há a oportunidade de aprender a grande lição da existência humana. Quando olhamos para a criação com os olhos de ver, com este desejo contemplativo verdadeiro, reconhecemos o agir de Deus e a louvar a Deus.
A sede me invadiu. Levantei para tomar água. E como diz Erri de Luca: “As águas como as palavras caem e em grande parte se perdem no mar da terra. Jesus quer que as suas palavras sejam como águas correntes, ditas e pensadas para que se espalhem. E sabe-se lá quantas se perderam, escutadas e esquecidas. Não quis escrever nada, não quis secretários que tomassem apontamentos. Quem podia, retinha na mente. Não desejava fechar a água numa gaiola. Jesus sabia que as palavras ditas valem mais do que as escritas, como a música executada, mais do que a partitura que a fixa.” Na minha sede, a água escorreu pela garganta matando-me a sede, mas mais do que isto, ela deu-me o prazer de ouvir a mais bela de todas as sinfonias e só me foi possível ter o privilégio de ouvi-la porque os pássaros como a água não estavam engaiolados.
A sinfonia para ser bela deve ser tocada e ouvida com prazer. Eu desfrutei da beleza do canto dos pássaros, mas eles exultavam pela liberdade e providência do Criador para com eles.
A garganta estava seca, mas os ouvidos bem abertos. A sede era imensa, mas, a água correu livre e enquanto ela escorria garganta abaixo. O ouvido desfrutava da música que vinha livre e livremente me invadia todo o ser e enquanto isto acontecia, eu agradecia a Deus e louvava-o pelo seu cuidado e protecção.
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